Caderno de Esportes 0, Santa Cruz 1
Ibsen Ramos
Se você, torcedor pernambucano, tem fé, reze! Mas reze mermo! De rocha! Apele pra tudo que é santo ou entidade que você conhece, pois a coisa anda feia para os times daqui. Não só pra a coisa, mas também para o gabiru e a minhoca do canal.
Pra quem tem fé de menos, a sugestão é acompanhar vôlei feminino, pois é bem mais interessante (é cada lapa de perna, visse?). Você corre risco de infartar e ir morar lá com Amaro Bocão, caso não largue o vício de futebol antes ou faça um checape no músculo que vibra (ui!) involuntariamente.
O futebol que se joga (?) nestas bandas é de doer o cunhão. Procetê uma idéia do campeonato “a nível de” ruindade, o melhor jogador do campeonato, eleito por uma TV local, foi Carlinhos Bala. Dá pra tu? Se os times do interior tivessem um tiquinho mais de organização, teriam levado o caneco que foi dado (literalmente) ao Santa Cruz por Náutico e Sport (não ao mesmo tempo).
Esse ano, pra fuder a tabaca de chola, seis times serão rebaixados para a Terceirona. Com o futebol que as três mocinhas do amô (papel, pinico e cocô) tão jogando, pense numa torada de aço!
2005 tem sido o ano do 100 ter nada do Sport: 100 time, 100 ganhar turno, 100 título, 100 moral, 100 vergonha e 100 pregas. A diretoria rubro-negra até que montou um time que no papel é dupriqui, trazendo uma ruma de gente boa: Rinaldo (artilheiro da série B em 2004), Lúcio, Sandro, Russo (hic! hic!), entre outros. Sem esquecer que já estavam no clube Seu Cleisson e Maizena (que decepcionado com os rumos do Sport, se candidatou a Papa, mas perdeu no conclave). Mesmo com um bom elenco e o apoio maciço da sofrida torcida, os galáticos de Luciano Pé-de-gelo Bivar jogaram um futebol de time de rapariga. Resultado: dois técnicos pegaram o beco e o fiasco no ano do centenário. Tem nada não: em 2105 tem mais.
Na Casa da Barbie, a coisa, ou melhor, o timbu, não foi diferente, fez feio tamém. Ao contrário da diretoria rubro-negra, a alvirrubra trouxe uma ruma de jogador perronha e um técnico que nunca ganhou nem disputa de par-ou-ímpar com adversário cego. O time foi um legítimo time de corno, perdendo uma tuia de pontos para os times pequenos. Se não fosse Kuki, a vergonha teria sido maior. Acabou ficando com o vice-campeonato, pra matar a saudade dos tempos da seca de títulos. Pra começar a série B, saiu Mauro Galvão e entrou Roberto Cavalo - que se não der certo no futebol, será treinador no Jóquei Clube. Como anda sem dinheiro nem pra comprar um caldo-de-cana e um bolo bacia, o clube de Rosinha e Silva não achou nenhum bom jogador que quisesse passar o ano sem receber salário.
Por último, o time do povo que gosta de uma cobra empurrada, o Santa Cruz. Depois de nove anos amargando vice-campeonatos, levou o caneco sem maior esforço. Conquistar o título foi mais fácil do que passar no vestibular da UNIVERSO. E pense numa festa! Recife fedeu a mofo e naftalina durante uma semana! Não sobrou uma muriçoca, traça, maruim ou barata vivas! Mas o engraçado mesmo foi ver os tricolores nas ruas com aquelas camisas de listras rosas, brancas e marrons.
O título de campeão do estado fez com que os tricolores pensem que o time é o ó do borogodó e que tá tudo beleza de Creuza. O perigo mora aí. O Santa é apenas um pouquinho menos ruim que os outros. Reforços, até agora, somente nas estruturas de sustentação do Imundão do Arruda - senão o pinicão iria ficar que nem o Coliseu de Roma.
É por essas e outras, negada, que as perspectivas na série B são sombrias, dada a periquitante situação dos nossos times. Para não cair esse ano, recomendo aos dirigentes do futebol pernambucano começarem a fazer promessa pra Ceça (aquela santa milagreira de Casa Amarela) de subir o morro de joelhos e de costas...
Se você, torcedor pernambucano, tem fé, reze! Mas reze mermo! De rocha! Apele pra tudo que é santo ou entidade que você conhece, pois a coisa anda feia para os times daqui. Não só pra a coisa, mas também para o gabiru e a minhoca do canal.
Pra quem tem fé de menos, a sugestão é acompanhar vôlei feminino, pois é bem mais interessante (é cada lapa de perna, visse?). Você corre risco de infartar e ir morar lá com Amaro Bocão, caso não largue o vício de futebol antes ou faça um checape no músculo que vibra (ui!) involuntariamente.
O futebol que se joga (?) nestas bandas é de doer o cunhão. Procetê uma idéia do campeonato “a nível de” ruindade, o melhor jogador do campeonato, eleito por uma TV local, foi Carlinhos Bala. Dá pra tu? Se os times do interior tivessem um tiquinho mais de organização, teriam levado o caneco que foi dado (literalmente) ao Santa Cruz por Náutico e Sport (não ao mesmo tempo).
Esse ano, pra fuder a tabaca de chola, seis times serão rebaixados para a Terceirona. Com o futebol que as três mocinhas do amô (papel, pinico e cocô) tão jogando, pense numa torada de aço!
2005 tem sido o ano do 100 ter nada do Sport: 100 time, 100 ganhar turno, 100 título, 100 moral, 100 vergonha e 100 pregas. A diretoria rubro-negra até que montou um time que no papel é dupriqui, trazendo uma ruma de gente boa: Rinaldo (artilheiro da série B em 2004), Lúcio, Sandro, Russo (hic! hic!), entre outros. Sem esquecer que já estavam no clube Seu Cleisson e Maizena (que decepcionado com os rumos do Sport, se candidatou a Papa, mas perdeu no conclave). Mesmo com um bom elenco e o apoio maciço da sofrida torcida, os galáticos de Luciano Pé-de-gelo Bivar jogaram um futebol de time de rapariga. Resultado: dois técnicos pegaram o beco e o fiasco no ano do centenário. Tem nada não: em 2105 tem mais.
Na Casa da Barbie, a coisa, ou melhor, o timbu, não foi diferente, fez feio tamém. Ao contrário da diretoria rubro-negra, a alvirrubra trouxe uma ruma de jogador perronha e um técnico que nunca ganhou nem disputa de par-ou-ímpar com adversário cego. O time foi um legítimo time de corno, perdendo uma tuia de pontos para os times pequenos. Se não fosse Kuki, a vergonha teria sido maior. Acabou ficando com o vice-campeonato, pra matar a saudade dos tempos da seca de títulos. Pra começar a série B, saiu Mauro Galvão e entrou Roberto Cavalo - que se não der certo no futebol, será treinador no Jóquei Clube. Como anda sem dinheiro nem pra comprar um caldo-de-cana e um bolo bacia, o clube de Rosinha e Silva não achou nenhum bom jogador que quisesse passar o ano sem receber salário.
Por último, o time do povo que gosta de uma cobra empurrada, o Santa Cruz. Depois de nove anos amargando vice-campeonatos, levou o caneco sem maior esforço. Conquistar o título foi mais fácil do que passar no vestibular da UNIVERSO. E pense numa festa! Recife fedeu a mofo e naftalina durante uma semana! Não sobrou uma muriçoca, traça, maruim ou barata vivas! Mas o engraçado mesmo foi ver os tricolores nas ruas com aquelas camisas de listras rosas, brancas e marrons.
O título de campeão do estado fez com que os tricolores pensem que o time é o ó do borogodó e que tá tudo beleza de Creuza. O perigo mora aí. O Santa é apenas um pouquinho menos ruim que os outros. Reforços, até agora, somente nas estruturas de sustentação do Imundão do Arruda - senão o pinicão iria ficar que nem o Coliseu de Roma.
É por essas e outras, negada, que as perspectivas na série B são sombrias, dada a periquitante situação dos nossos times. Para não cair esse ano, recomendo aos dirigentes do futebol pernambucano começarem a fazer promessa pra Ceça (aquela santa milagreira de Casa Amarela) de subir o morro de joelhos e de costas...
Ibsen Ramos tem um box no mercado da Madalena e é torcedor fanático do Íbis. De time ruim, ele entende, visse?
Um comentário:
Ui, nêga!
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