Um texto arretado pra quem leva tudo (opa!) no duplo sentido:
O Sátiro Trocadilhista
Marcos Caetano
Meu nome é José Maria Palhares e sou funcionário público. Apesar da péssima imagem da minha categoria, algo que considero bastante compreensível, asseguro que toda a minha vida profissional foi dedicada ao bom andamento das coisas do Estado. Jamais lancei mão de licenças remuneradas, cumpro prazos e horários e sou absolutamente incorruptível. Com tantas virtudes, desnecessário dizer que minha carreira de servidor foi um gargalhante fracasso. Fracassei profissionalmente, mas a maior derrocada da vida deste rábula de códigos contábeis e demonstrações financeiras é o fetiche da inconveniência.
Tudo começou quando eu ainda era menino e um colega gaiato perguntou se eu conhecia o Mário. “Que Mário?” – balbuciei, sem refletir. A tréplica do garoto todo mundo sabe qual foi. Senti naquele momento, um misto de humilhação e júbilo. Humilhação por conta das gargalhadas dos colegas ao redor, júbilo devido à descoberta de uma nova forma de humor – o humor que precisa de uma alma inocente para servir-lhe de alavanca. A partir dali, ao Mário somaram-se o Sunda, seu irmão Birunda, o Lôcha e o Cartola. E até personagens mais sofisticados, como Caio de Brussus e Jaime Destes.
Leia o resto na Revista Piauí de novembro/2007.
A GENTE JÁ CONHECE ESSA HISTÓRIA >> MÁRIO BAGGIO
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