Eis que estou na central de registro civil, uma espécie de central de cartórios, depois de peregrinar por quatro cartórios. Eram quase 11 da manhã. Fui atendido prontamente. Entreguei toda a papelada e comecei a esperar.
Um pouco depois chega um caboclo para registrar os "bruguelos" dele. Ele vestia uma camisa tipo "furta cor", calça social e boné de candidato a vereador. Sentou-se na cadeira em frente à atendente. Iniciou-se então um prosaico diálogo.
Atendente: "Qual o nome do primeiro?"
Caboclo: "Ualisson".
Atendente: "Como é que o Senhor quer que eu escreva Ualisson?"
Caboclo: "Sei não. Do jeito que a Senhora escrever pra mim tá bom."
Atendente: "Mas meu Senhor, se escrever do jeito que eu quero, pode haver problemas, por exemplo, a sua esposa pode não gostar."
Caboclo: "Eu não sei não, Senhora. Do jeito que a Senhora escrever Ualisson pra mim tá bom. Ela [a esposa ausente] é quem quer."
Atendente: "Tudo bem. Eu vou escrever do jeito que se pronuncia." Advertiu.
Atendente: "E o segundo? Como é o nome?"
Caboclo: "Antônio Fulustrequinho Júnior."
Atendente: "Mas Júnior por quê?"
Caboclo: "Ela (a esposa) é quem quer."
A esta altura do campeonato, todos na sala acompanhavam a discussão.
Atendente: "Mas, o seu nome é Elisnaldo? O filho é seu? Pra eu colocar Júnior no final do nome, eu teria que colocar Elisnaldo Não Sei Das Quantas Júnior. Entendeu Senhor?"
Então fez-se o silêncio na sala. Todos acompanhando a sina de Elisnaldo. Ele pára. Coça a cabeça, olha para os lados. Então, eis que surge a indagação que pertubava Elisnaldo.
Caboclo: "Mas ela quer Antônio Fulustrequinho Júnior!"
Atendente: "Quem é Antônio Fulustrequinho?
Caboclo: "É... É meu pai."
Atendente: "Ah, então tá resolvido. O nome será Antônio Fulustrequinho Neto. Certo?"
Caboclo: "Mas ela quer Antônio Fulustrequinho Júnior!"
A atendente torna a explicar que isso não seria possível. Até que Elisnaldo pára, pensa e conclui:
- Tá bom. Quer dizer que Júnior não pode? Neto pode? Então bota Neto. Ela (a esposa) não vai gostar.
E todos foram felizes pra sempre.
Um pouco depois chega um caboclo para registrar os "bruguelos" dele. Ele vestia uma camisa tipo "furta cor", calça social e boné de candidato a vereador. Sentou-se na cadeira em frente à atendente. Iniciou-se então um prosaico diálogo.
Atendente: "Qual o nome do primeiro?"
Caboclo: "Ualisson".
Atendente: "Como é que o Senhor quer que eu escreva Ualisson?"
Caboclo: "Sei não. Do jeito que a Senhora escrever pra mim tá bom."
Atendente: "Mas meu Senhor, se escrever do jeito que eu quero, pode haver problemas, por exemplo, a sua esposa pode não gostar."
Caboclo: "Eu não sei não, Senhora. Do jeito que a Senhora escrever Ualisson pra mim tá bom. Ela [a esposa ausente] é quem quer."
Atendente: "Tudo bem. Eu vou escrever do jeito que se pronuncia." Advertiu.
Atendente: "E o segundo? Como é o nome?"
Caboclo: "Antônio Fulustrequinho Júnior."
Atendente: "Mas Júnior por quê?"
Caboclo: "Ela (a esposa) é quem quer."
A esta altura do campeonato, todos na sala acompanhavam a discussão.
Atendente: "Mas, o seu nome é Elisnaldo? O filho é seu? Pra eu colocar Júnior no final do nome, eu teria que colocar Elisnaldo Não Sei Das Quantas Júnior. Entendeu Senhor?"
Então fez-se o silêncio na sala. Todos acompanhando a sina de Elisnaldo. Ele pára. Coça a cabeça, olha para os lados. Então, eis que surge a indagação que pertubava Elisnaldo.
Caboclo: "Mas ela quer Antônio Fulustrequinho Júnior!"
Atendente: "Quem é Antônio Fulustrequinho?
Caboclo: "É... É meu pai."
Atendente: "Ah, então tá resolvido. O nome será Antônio Fulustrequinho Neto. Certo?"
Caboclo: "Mas ela quer Antônio Fulustrequinho Júnior!"
A atendente torna a explicar que isso não seria possível. Até que Elisnaldo pára, pensa e conclui:
- Tá bom. Quer dizer que Júnior não pode? Neto pode? Então bota Neto. Ela (a esposa) não vai gostar.
E todos foram felizes pra sempre.
Um comentário:
Isso lembra a hist´ria de um cidadão:
_Prazer, A A Arnaldo
- O seu pai era gago?
- Era, e o tabelião um feladaputa...
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